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Mostrando postagens de setembro, 2011

Saudade

Saudade dói! Não importa a crença Saudade dói aqui e dói noutro mundo Saudade dói em todo mundo Saudade só existe em português Mas dói em todas as línguas A língua sente falta do beijo amado Da palavra dita Do sussurro cantado. Os braços armados sentem saudades Do abraço apertado. No vazio da falta, Na avidez do breve, No amor contido, Na lágrima rolada A saudade dói. A Saudade rói e Fica a casca. De ti sinto falta.

Precisamos da cura, amor

Precisamos da cura Para os corações partidos Para os olhares perdidos Para os planos adormecidos Precisamos  da cura Para o peito arfante Para os pés dançantes Para o ego errante Precisamos da cura Pro amor não correspondido Pro ódio reprimido Pra dor do parto ativo Precisamos da cura Pra vontde do sumir Para o medo de sair Para ao tempo sucumbir É real, amor. Precisamos nos curar.

Por onde foi?

Meu ar, aquele que eu preciso pra viver Por onde andam meus pés? Nem sinto por onde vou... Meu coração ainda bate? Ah bate! Senti agora quela dor fisgante. Caiu das minhas mãos a semente que eu tanto quis Pra onde foi? Por onde perdi? Alí... Viu? Na lama. E agora, viu? Nasceu um girassol E ele insiste em sorrir ao sol Mesmo com as raizes submersas na lama. E meu sorriso, cadê? Por que ainda me falta o ar? Por falta do cheiro teu? Se teu cheiro se foi... Qual parte de mim não foi? Na morada do meu ser Infelicidade Namorada tua Claridade. A ti meu amor eterno De ti o sorriso terno.