Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2011

Muita areia nas tuas mãos pequenas

Nesse papel em branco, sujo de areia Um dia por desventura da vida Tu leras a dor, menino. Mas o mar carrega tudo que é leve, Ficará ao encargo do teu coração de mármore Deixar escrito as coisas mais bonitas de ler. Deixarás à boca o papel de dizer sobre a felicidade da dor, Dos sonhos e do amor. Farás, meu menino, do sol teu guia multicor Com sorriso nos lábios riscará na areia teu nome completo A areia sempre permanecerá nas tuas mãos Para construir com alicerces fortes o teu próprio castelo. (Sabrina Zahara e Dan Alves para as mãos sujas de areia do meu pequeno Giulio)

Amores no final, afinal... só amores

No meu mundinho Onde tudo é bonitinho e colorido Onde meus amores são descartáveis Sempre há quem volte pra me assombrar Numa breve tempestade Eu gosto de levar sustos! Assombrações me excitam com suas Estórias escabrosas. O mal sempre ronda o paraíso O curso natural do rio é sempre o grandioso mar. Desague e suma. No topo da minha torre de amores Sempre haverá um que segure sua bandeira E será esse o dono dos meus pensamentos Um militar desbravador dos meus sentimentos Da calma... Da efusividade do meu amor eterno Tão terno, tão teu... Se quiseres. Quem não mais o tem Ainda tem meu carinho Pensamentos como chuva fina no ninho Lembra que que está lá, mas nada molha Não causa enchentes Não me alaga de emoção Só deixou resquícios bons... ou ruins... Ou só resquícios Sem complicação.

Sorriso amarelo

Quando tu me abraças Mesmo pra eu sentir dor Eu sinto o odor do teu aroma Eu sinto teu cheiro onde vou. Quando te vejo feliz Leio teu ser pela raiz Um misto de felicidade e desamparo Uns volts pra eu voltar amparada Eu sorrio amarelo Olho em frente E finjo que você não esteve em mim. Dá tudo certo.
Em Coma as flores do caminho, Entorpecidas de ópio e vinho... Encontro em desalinho. Fagulha, fogo, espinho....